terça-feira, 31 de julho de 2007




Existem algumas séries, que por algum motivo absurdo, eu simplesmente não consigo assistir, e o pior, todas elas são super elogiadas.

Boston Legal: as poucas vezes que bati o olho, fiquei pasmo com o tamanho da química entre James Spader e Willian Shatner, ou melhor dizendo, Alan Shore e Denny Crane. Acho que vi um episódio em cada temporada e isso era suficiente pra torcer pra eles no emmy. Mas eu não giro bem da cabeça.

Wiithout a Trace: Não sou fã de séries policias, com exceções de NCIS, Bomtown. Não consigo acompanhar, por exemplo, os CIS'S da vida, mas essa série de Antony Lapaglia sempre me chamou a atenção. Ela é densa, e envolve, tanto os crimes quanto os personagens.

Weeds: Julia recomendou, outras pessoas também. Tenho que dá uma chance

Two and Half Man: das séries que eu não assisto, essa é a que eu mais dou uma espiada, e acho ela simplesmente hilária, mas....

Nip Tuck: essa série chegou ao ponto de meu amigo que acompanha pela TV aberta ficar recomendando constantemente para dá uma olhada. Porém, assim como todas as outras, eu só irei dá uma chance se eu conseguir pegar desde a primeira temporada. Quem sabe um dia.

Six Feet Under: essa eu já baixei o piloto, agora preciso de tempo. Ahh, bons tempos em que eu gostava de acompanhar apenas séries teens, entrei no mercado das séries adultas e agora estou cercado por essas maravilhosas séries , e não consigo ter tempo para todas.

Sopranos: assisti o piloto, dormi. Cavs falou que a série não tem culpa de eu ter roncado, mas não me identifiquei bastante com a série, mas é tão elogiada, e com o selo Cavs de qualidade. Esta em processo de análise.

MP4

Estou com um MP4 na mão e agora quero escutar o máximo de músicas que puder, só ontem coloquei pra baixar uns 50 cd's. Incluindo a discografia de Engenheiros do Hawaii e U2. Provavelmente, as primeiras músicas que entrarão no meu MP4 serão as do último Top 05, mais as músicas do orquestra imperial, Julia falou tão bem no blog dela que eu quero dá uma conferida, mas e ai, alguém recomenda alguma coisa??

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Weeds



Vou dá uma chance.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Top 05 - Bandas do momento

Bom, na verdade não é sobre bandas novas, até porque a maioria eu não gosto, talvez nem seja sobre banda, porque pode ser uma música, um CD. Enfim, esse Top 05 é sobre o que escuto no momento, o que provavelmente deverá ir para o meu mp3 ou mp4 player. Eis a lista:



5- Blink 182 – I Miss You, de longe a melhor música dessa banda que eu nem curto muito. O que posso dizer é que quem gosta de música romântica, mas que não seja muito melosa, essa é a musica. Recomendo


4 – Jack Johnson – o melhor artista do momento, pelo menos na minha humilde opinião, as musicas de Jack são ótimas, pra quem quer se acalmar, relaxar ou ficar viajando, eis o cantor certo. Sem contar que dá uma vontade de largar tudo, ir morar em uma barraca de praia e viver ao redor da natureza, para quem vive em cidade grande, pelo menos sonhar com isso já é muito bom.


3 – Engenheiros do Hawaii – a melhor banda do Brasil. Pra se ter uma idéia, se colocar a mesma música pra 10 pessoas escutarem, provavelmente teremos 10 interpretações diferente para esta canção. Uma pena que Humberto não tenha o reconhecimento que merece, mas tenho que admirar ele, pois num mundo onde as pessoas sonham com os holofotes, ele faz o que quer, e quem quiser que o acompanhe.


2 – Johnny Rivers – You've Lost That Lovin Feling – essa é a musica, muitos devem lembrar de Tom Cruise cantando essa canção para queixar uma loira estonteante em Top Gun. É bom ficar escutando essa música, me faz lembrar da época que eu era vidrado em rock antigo, na verdade, tenho uma certa convicção que era pra eu ter nascido em outra época, acho que seria ótimo ter presenciado os anos 50/60 ou 70. E pelo menos com as musicas, eu posso reviver um pouco daquele período.



1 – Raimundos – Ok! Quem ler isto aqui vai me xingar, mas os dois primeiros cds dessa banda são antológicos, tudo bem que as letras das musicas não ajudam, mas era escraxada. E eles nunca pediram pra levar a sério, e como um amigo meu falou, era histórias nordestinas que o Raimundos tocava. E pelo menos na parte instrumental, era um hardcore de respeito para o Brasil, ate porque não tínhamos nenhuma banda de rock mesmo, cá pra nós, Paralamas, Titãs(com algumas exceções) e até o próprio Engenheiros não podem ser considerado rock, pelo menos não aquele rock de bater cabeça, de entrar no bolo, dar mosh(ok, não sei se é assim que escreve). Raimundos marcou época, gostem ou não. “Eu falei que isso é uma porra”
















O fenômeno chamado Eminem




Como ele consegue? Praticamente tudo que este rapaz faz vira sucesso. Outro dia parei pra escutar com calma a parceira dele com Akon na música Smack That, e esta musica é dançante, não sou fã de hip hop, gosto das batidas, mas não curto as letras(com exceções, claro) e essa música é boa, imagino boate, festas estilo as de the o.c ou hidden palms. Sim, essa musica da vontade de pegar o carro e ir passar a noite na balada, recomendo, não só a música, mas como Eminem. eis um artista que admiro no mundo do hip hop.

O enforcado




Bom, começo a sessão de analises introspectivas de livros neste blog. Antes de mais nada, gostaria de dizer que não tenho muito tempo que comecei a ler livros, estou mais perto de ser um analfabeto do que um pessoa culta. Indo direto ao assunto, falarei do elogiado livro de Tami Hoag, o enforcado. Ainda não terminei de ler, mas até agora está valendo a pena. Para quem gosta de contos policiais, este é o livro, ele está cercado de elogios desde o New York Post até People. O que mais me interessa nele é a sua narrativa, aos poucos estou me envolvendo com o crime e com os personagens. E eles são bem humanos. Alias, os diálogos do livro são os mais reais possíveis. A história(até onde estou lendo) esta centrada na dupla de detetives Nikky Liska e Kovac, e no mistério do suposto suicídio de Andy Fallon. Bom, o restante é melhor não contar, pra quem tem o habito de ler, segue a minha primeira recomendação. Aproveitem.

domingo, 22 de julho de 2007

Encontros e Desencontros



Cacau, finalmente assisti encontros e desencontros, agora entendo do porque você falar tão bem desse filme, poucas vezes senti uma sintonia tão forte quanto essa do casal do filme. E o melhor, era real.

Como é bom ter alguém que a conversa, as piadas e os olhares façam sentido. Poucas vezes na minha vida tive esse tipo de ligação com alguém, e eu lembro bem que foram essas vezes que eu pude perceber que há esperança na vida, há beleza. Por mais que não sejamos quem queríamos ser, ou que por um instante estejamos tristes, encontrar alguém que te entende com um olhar já é o suficiente para voltar a acreditar no futuro.

E eu cada vez mais não entendo o que acontece com as pessoas, algumas casadas com pessoas que não as amam, outras simplesmente vivendo em um trabalho que não trás nenhuma felicidade. Eu fico me perguntando, o que houve? Cadê aquela inocência? Aquela ingenuidade? E isso é tão belo. Porque as crianças tão belas se tornam adultos tão feios? Minha terapeuta disse que não é o mundo que tem que se adaptar a mim e sim eu que tenho que me adaptar ao mundo, mas nesse caso, eu prefiro essa vida um tanto quanto solitária, do que simplesmente colocar uma mascara, enterrar os sonhos e aceitar coisas que deveriam ser punidas tipo traição e falsidade. E por mais que hoje não esteja 100% bem pra mim, eu realmente acredito que um dia no meu Japão, eu irei conhecer alguém tão sozinha quanto eu(se é que eu já não conheço), e entenderei que todo esse tempo “perdido” valeu a pena.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Studio 60 on the Sunset Strip




5 motivos para assistir essa série:

5- O episódio Piloto: Ok! Posso está exagerando agora, mas de todas as séries que eu já admirei ao longo da minha carreira no FSA(Fãs de Seriados Americanos), O piloto de studio 60 supera todos os pilotos que eu já vi. E olha que estou comparando com séries muito elogiadas em suas épocas, como Dawson’s Creek, Part of five, E.R, The West Wing, Everwood, Battlestar Galactica, Veronica Mars, Os Sopranos, entre outros. Absolutamente tudo funciona nesse episódio e mesmo que o resto da temporada seja ruim, você provavelmente vai querer continuar assistindo a série para encontrar novamente a mesma sensação de quando assistiu o piloto. A TV americana é assim, às vezes nos mostra a perfeição. E perfeito é pouco para esse episódio

4 – O universo trabalhador: Não sei se é o meu sonho de ser roteirista, mas a cada episódio que assistia dessa série, eu morria de vontade de está la, naquela sala, escrevendo até o sol raiar, com olheiras e viciado em café. Não assisti as outras séries do Sorkin, mas todos falam que ele mostra como ninguém o universo do trabalhador, e não aqueles trabalhadores que vão para seus empregos de merda fazerem merda e se sentirem uma merda, estou falando daqueles que amam o que faz e que realmente acham que fazem a diferença. Assistindo Studio 60, eu senti que posso fazer a diferença.

3- Todos os personagens da série, e o relacionamento entre eles: Uma vez disse para meu companheiro de trabalho Eric que Studio 60 era uma série sobre relacionamentos. Ele mais uma vez teve vontade de comprar uma passagem para Salvador e não era pra visitar a cidade, “que absurdo é esse de Studio 60 ser uma série sobre relacionamentos?” foram mais ou menos as palavras dele, e eu falei “simples, praticamente tudo gira em torno do relacionamento entre os personagens, seja de uma forma amorosa, amistosa ou profissional.” A verdade é que Studio 60 mostra como ninguém como interagir com o meio que o cerca, e a série merece que eu diga “uau!”.

2 - Matthew Perry e Bradley Whitford: com certeza, eles fazem a diferença na série, não tem como negar a química entre eles, a primeira cena deles é memorável, não se sabe ao certo se Studio 60 é drama ou comédia, mas com esses dois atores temos momentos de cada um desses gêneros, interpretados de maneira fabulosa. E é sempre bom assistir um programa que mostre a importância de uma amizade, e dessa vez, eles acertaram em cheio.

1 – Os diálogos: Lembro que várias vezes falava para Paulo Antunes, dono do site TeleSéries(coisa que todo mundo já deve saber), que The West Wing era uma bosta(já usei a palavra merda de mais hoje) e disse que não sei como alguém consegue gostar daquela série. Assisti Studio 60 e me tornei fã de Sorkin. Procuro aos poucos todos os seus trabalhos. Assisti o piloto da já citada e injustamente criticada The West Wing, e pude perceber o que todos falam: as séries de Sorkin são diálogos e não ação, e isso feito da forma que ele faz é espetacular. Eu queria mostrar meus sentimentos como Matt e Harriet ou como outros casais que irão aparecer na série. Eu queria Discutir relacionamento, conversar com meu chefe, falar sobre a sociedade, guerras, religião, enfim, os diálogos da série são sensacional, e num mundo onde American Idol, CSI’S e Grey’s Anatomy dominam, ter uma série com Studio 60, mesmo que apenas com uma temporada já é uma luz para o sombrio futuro da TV americana.

E agora, para finalizar, gostaria de saber se sou apenas eu que pensa assim:
“O que está acontecendo com esses estúpidos americanos? e que bosta de gosto é esse que eles têm?”
>> >> >>Continua no próximo post<< << <<

E você ainda quer pensar?

Acho que o discurso do Wes em Studio60 diz tudo:

“Este show deveria representar sátiras políticas e sociais, mas foi lobotomizada por uns idiotas com cú doce da rede de transmissão. E eles não fazem absolutamente nada que possa desafiar a audiência. (...) Estamos todos sendo lobotomizados pela indústria de maior influência do país. Eles estão apenas jogando a toalha sem esforço algum que não inclui a cortesia de garotos de 12 anos. Nem mesmo os garotos espertos de 12 anos, os estúpidos, os idiotas, que são muitos graças a essa emissora. Então por que você
não muda de canal? (...) uma luta entre a arte e o comércio. Sempre foi uma luta
entre a arte e o comércio. Mas agora, estou dizendo a vocês, a arte está tomando na bunda. Está nos fazendo mal. Está nos deixando putos. Está nos transformando em
simples idiotas. Não é o que somos! Pessoas estão concorrendo para ver o quanto podem parecer com Donald Trump! (...)Estamos comendo vermes por dinheiro! Quem quer fuder minha irmã? Um homem que está morrendo numa guerra
que tem música tema e um logo? O controle na sua mão não serve para nada. sim, de vez em quando, nós fingimos estar horrorizados. Pornográficos! Nem ao menos
é uma boa pornografia! Eles estão do lado de filmes ruins. E amigos, é o que vai ser,
porque é só o que sobrou. E as duas coisas que os assustam do FCC, é todos os cultos fanático-religiosos que possivelmente se tornam quentes a uma menção ao boicote. puteiros inúteis, fora das estatísticas, e cheios de maconha. Aí está! Este não-patriota filho da p...”


De quem é a culpa? Já venho falando nesse blog sobre um possível declínio da TV aberta americana, mas lendo o discurso de Wes no episódio piloto de Studio 60, me pergunto de quem é a culpa?

Dos canais?

Em parte sim, eles não arriscam, encontraram uma formula que rende dinheiro e explora ao máximo, vide os CSI’s e as maiorias das séries policiais que só muda os atores, mas continua praticamente a mesma historia. Então vocês me perguntam “ahh, mas você quer dizer que série policial é ruim?” eu respondo “Não”. Mas quando essas séries são colocadas no ar roubando horários de séries que poderiam entreter, educar ou inovar, então há alguma coisa errada. Citando Gabriel Pensador:

“A programação existe pra manter você na frente,
Na frente da TV, que é pra te entreter.
Que pra você não ver que programado é você.”

Mas então de quem é a culpa?

Do público?

Em parte sim também. Não posso falar que os canais americanos não arriscaram nesses últimos anos, tivemos o próprio Studio 60, além de Veronica Mars, Everwood, entre outros. E o maior exemplo de ousadia é a série Lost. Série com três temporadas e nenhuma resposta, a série instigava a nossa inteligência, mas qual foi a atitude tomada pelo público?

“Vamos abandoná-la. Sim, vamos deixar de lado porque essa série nos engana, não trás as respostas e é muita coisa pra pensar.”

Sabe o que é mais irônico, Lost nunca pediu para alguém pensar, existem inúmeras pessoas com inúmeras teorias e muito delas cabíveis, mas quem não quer pensar, que é o meu caso, apenas assiste a série e se diverte com todo o espetáculo. Simples assim. Então o público tem culpa ou os canais já os transformaram em idiotas o suficiente para não saber reconhecer algo de qualidade? Apenas lembrando, que isso é lá nos Estados Unidos e aqui no Brasil também, ou vocês não percebem que as novelas servem apenas para nos alienar.

Da realidade que incomoda?

Laura Gomes escreveu no seu texto para o site TeleSéries que realidade ou realismo demais atrapalha. E é fato que algumas séries já pagaram por isso ao longo da história. Há quem diga que a TV é para entreter e o povo está cansado de ver misérias, já basta o jornal nos mostrando a realidade ao seu modo. Então é mais fácil nos empolgarmos com as aventuras de Jack Bauer, MacGyver e por ai vai.

Então todos esses fatores se completam, de cada 10 pessoas que encontro, apenas uma ou duas tem alguma coisa interessante a dizer ou acrescentar, até meus amigos, que são ótimos amigos, que foram muito bem educados, preferem se alienar, não utilizando aquilo que nos tornam diferentes(e não melhores) do que os outros animais, o nosso raciocínio. Pensar, pesquisar e estudar é a salvação. É ruim para os políticos e para a mídia que a população pense, porque aí vamos questionar, e assim vamos querer mudar. Então o que se faz a respeito? Aquele que for “diferente” será isolado, discriminado. E geralmente, os “diferentes” são aqueles que usam seu cérebro, vivem com os seus princípios. E isso deveria ser cultivado, mas por favor, quem hoje em dia quer cultivar isso?

Na série Battlestar Galactica, houve um episódio que nos fazia pensar do porque a sociedade querer definir nosso futuro pela família que nascemos, e pelas condições financeiras que temos. E o que deveria ser discutido em faculdades, palestras e bares, acabou sendo considerado um episódio monótono e pretensioso demais. Essa é a realidade que vivemos, e todos temos culpa por essa sociedade está assim. Agora uma coisa é certa, para essa situação mudar, depende apenas de nós, resta saber quem vai querer ter seu cérebro de volta. Alguém se arrisca? Ou preferem continuar tentando parecer com Donald Trump?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

How I Met Your Mother: Slap Bet



Quando assisto Friends, a sensação que sempre tenho é de como eu gostaria de ser um deles, ou está com eles. Essa sensação é ótima, me trás um pouco de conforto. How i met your mother me trouxe essa sensação de volta, é tão bom assistir na tela momentos que já vivi ou que anseio em viver. Slap Bet foi isso, um momento de amizade, uma aposta de crianças, que definiu toda a essência de ser puramente jovem.

Quem aqui lembra de uma cena e começa a rir sozinho? Com Friends, não são poucos os momentos no qual lembro de um personagem e fico com um sorriso no rosto, de cabeça, lembro de quando Mônica está com um frango na cabeça e Joey quando a vê sai correndo com medo, provavelmente, levarei essa cena comigo até a morte. A expressão de choro de Marshall após levar os três tapas de Barney é outro momento inesquecível.

E são episódios como este que nos faz perceber o quanto é bom sorrir, dar gargalhadas. Talvez isso não traga felicidade, mas com certeza é um prazer sem culpa, é um momento que se pudéssemos, vivenciaríamos para sempre. E sabe o que é mais engraçado, dizem por aí que as sitcoms morreram.

terça-feira, 10 de julho de 2007

BASTA




Sinceramente, basta! Eu tentei, juro que me esforcei por esses tempos a dar uma chance para Grey’s Anatomy, procurei encontrar qualidades na série. Deixei de exigir que ela me preenchesse como Battlestar Galactica faz, mas simplesmente não dá para levar essa série a sério. Conversando outro dia com a futura escritora, Thata Afonso, eu disse a ela que Estou cansado de tentarem empurrar Grey’s como se fosse a melhor maravilha da TV americana, Thata concordou comigo de cara, disse que fica chateada com o Emmy, mas que assim como o Oscar, hoje em dia estão mais conhecidos pelo Glamour do que pela justiça aos indicados e vencedores(se é que algum dia já foi diferente). O problema que os vencedores desses dois eventos, queiram ou não, ficam para a história. E imaginar que em 2030 quando algum jovem procurar saber o que houve de bom na TV em 2007, e ler que Grey’s foi a melhor série da temporada americana, dói, mas dói muito saber que isso pode acontecer.

Eu tenho dito aqui que a TV americana está em declínio, por enquanto sou apenas uma voz descontente, hoje assisti ao spin-off de Grey’s, e novamente tive esse sentimento, alguma coisa está errada. Onde já se viu uma série onde as mulheres(todas) são dependentes dos homens e do sexo? E olha que me considero um pouco machista, mas por favor, já é demais. O que me irrita mais, é que se eu pegar um episódio de Grey’s e um de barrados no baile, encontrarei as mesmas situações, e olhe que em barrados no baile trabalhava um pouco melhor as tramas paralelas. Só cego que não quer ver, As duas séries de Shonda Rhimes poderiam ser muito bem séries teens, e das ruins, que para tentar enganar, tentou dizer que é um drama médico, e isso é apenas mais um dos crimes ao bom senso que a série faz. E não duvido nada encontrar nessa nova série Private Practice, semelhanças com Melrose Place da vida, e por favor, isso não é um elogio.

domingo, 8 de julho de 2007

Últimas impressões: Hidden Palms



Ok! Voltando a ativa, a pedidos de inúmeras pessoas(apenas Simone). Vou falar sobre o final de Hidden Palms, ou melhor dizendo, o último episódio antes da série ser cancelada. Pelo visto o aborrecente Cezuca está perdendo para o jovem Fiaes. Hidden Palms não é ruim, mas não é nada demais. Tem personagens interessantes como Cliff, interpretado de uma forma bastante interessante pelo promissor Michael Cassidy. E tem Jesse Jo, disparado o melhor personagem da série. Porém é apenas isso. Em dado momento da série, fiquei me perguntando pra que essa obsessão de Johnny para descobrir a verdade sobre o suicídio de Edie? Não havia motivos satisfatórios para isso, tanto que acredito que parte da falta do interesse do público pela série seja esse. Os roteiristas da série até para provar que deram um tiro no pé, colocaram no último episódio Cliff perguntando a Johnny se valeu a pena ter insistido tanto em descobrir a verdade. E a falta de resposta do garoto corresponde à direção errada que a série tomou.

Me preocupa de fato, esse caminho que a TV americana está tomando. Apenas as séries de TV a cabo podem ousar um pouco e mesmo assim já correm um certo risco, vide Battlestar galactica que perdeu uma parcela do público por ousar e correu um pequeno risco de cancelamento antes do fim. Na TV aberta americana, apenas House é a exceção, mas até quando? Tenho em mente que como as séries são as galinhas de ouro lá fora, o mundo da TV, assim como ocorreu no cinema, começa a perder um pouco de sua credibilidade. E não está se importando mais em fazer ótimas séries e sim séries que agrade o público pipoca, que pasmem, assim como no Brasil, é a maioria. E então nos forçam a ter Grey’s Anatomy como melhor série, com direito a spin-off. E tudo agora não passa do simples e irrisório show business.