domingo, 8 de julho de 2007

Últimas impressões: Hidden Palms



Ok! Voltando a ativa, a pedidos de inúmeras pessoas(apenas Simone). Vou falar sobre o final de Hidden Palms, ou melhor dizendo, o último episódio antes da série ser cancelada. Pelo visto o aborrecente Cezuca está perdendo para o jovem Fiaes. Hidden Palms não é ruim, mas não é nada demais. Tem personagens interessantes como Cliff, interpretado de uma forma bastante interessante pelo promissor Michael Cassidy. E tem Jesse Jo, disparado o melhor personagem da série. Porém é apenas isso. Em dado momento da série, fiquei me perguntando pra que essa obsessão de Johnny para descobrir a verdade sobre o suicídio de Edie? Não havia motivos satisfatórios para isso, tanto que acredito que parte da falta do interesse do público pela série seja esse. Os roteiristas da série até para provar que deram um tiro no pé, colocaram no último episódio Cliff perguntando a Johnny se valeu a pena ter insistido tanto em descobrir a verdade. E a falta de resposta do garoto corresponde à direção errada que a série tomou.

Me preocupa de fato, esse caminho que a TV americana está tomando. Apenas as séries de TV a cabo podem ousar um pouco e mesmo assim já correm um certo risco, vide Battlestar galactica que perdeu uma parcela do público por ousar e correu um pequeno risco de cancelamento antes do fim. Na TV aberta americana, apenas House é a exceção, mas até quando? Tenho em mente que como as séries são as galinhas de ouro lá fora, o mundo da TV, assim como ocorreu no cinema, começa a perder um pouco de sua credibilidade. E não está se importando mais em fazer ótimas séries e sim séries que agrade o público pipoca, que pasmem, assim como no Brasil, é a maioria. E então nos forçam a ter Grey’s Anatomy como melhor série, com direito a spin-off. E tudo agora não passa do simples e irrisório show business.








Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente nos últimos tempos as melhores novidades tem vindo de canais pagos como HBO e Showtime. Será que os canais maiores vão realmente continuar no mais-do-mesmo?