quarta-feira, 13 de junho de 2007

How I Met Your Mother: Brunch e Ted Mosby: Architect


Dia de conhecer os pais, ahhh, somente quem passou por isso sabe como é. Agora imagine que a família de seu namorado(a) não é de muita conversa, ou melhor, eles não conseguem se abrir entre eles. Se coloque no meio dessa confusão, e me diga como você reagiria?

E imagine que nesse meio termo, você tem um “ex-casal” de amigos como Marshall e Lilly e ainda tem Barney. Desastre é pouco. Para piorar, Robin não é a pessoa das mais fáceis e sua mãe não acredita no relacionamento dos dois.

Esse tempero todo é o terceiro episodio da segunda temporada de How I met your mother. Mais uma vez assistimos situação do dia a dia, todas as complicações para conseguirmos a felicidade.

Marshall e Lilly achavam que podiam seguir a vida normalmente, fazendo coisas juntos, eles acreditavam que não existiria problema algum, mas esse é um ledo engano. Quando gostamos de alguém e queremos esquecer, é bem difícil quando temos essa pessoa perto de nós. Ainda mais quando sentimos o cheiro dela, ou a vemos de forma sensual, sexy. Nessa hora, agimos como animais, o instinto fala mais alto. E depois, quase sempre, acaba em briga. E no final concluímos o óbvio, não podemos ficar juntos. Pelo menos enquanto não esquecermos um ao outro.

E se seu grande amigo não contasse todas as suas histórias legendárias para seus pais, e a namorada dele ainda achasse que você não é o tipo de pessoa que deva ser apresentado aos pais do namorado dela. Quem aqui não teve um amigo como Barney, uma pessoa indispensável para se ter ao lado, mas ao mesmo tempo, não é amigo para todas ocasiões. Ele faz o que faz por querer fazer, mas você não entende o porque dele querer ir a igreja com a sua mãe. Eu pelo menos não entendo, mas sei que isso se chama amizade, e na amizade não tem como saber porque os amigos agem da forma que agem. Barney é o tipo de pessoa que não quer ouvir seus problemas, vai abrir sempre a sua geladeira e pega a cerveja mais gelada que tiver, ele vai ser o tipo de cara que vai dizer essas palavras para a sua namorada:

“Robin, eu sou o melhor amigo. Isso é um compromisso. Namorada é como uma gripe, fora do organismo, depois de algumas semanas de cama.”

Eu tenho um amigo Barney, e isso é essencial para mim.

Por fim, você descobre que seus pais não te contam a verdade para te poupar, e assim eles estão separados a dois anos, e assim, seu pai atravessa seu amigo e sua mãe já dorme com outro. Sua avó já não está mais viva, mas quando você acha que eles finalmente vão se abrir, eles falam sobre “nada”. Pra piorar, a única hora em que eles abrem o coração pra você é para dizer que eles são exatamente como você e sua namorada, e que o romance de vocês dois está destinado a terminar. Pensando bem, não seria melhor se seus pais continuassem com a mentira?

E depois disso, vocês tem a primeira briga.

“Kids, algumas vezes um relacionamento caminha tão tranqüilo por tanto tempo, que você acha que vai durar para sempre. Mas nunca é assim.”

Tenho que destacar que enquanto Ted se abria para Marshall e Barney, ele falou que se chateou também por Robin ter criticado o filme “o campo dos sonhos” disse que o filme era estúpido, e nessa hora os 2 amigos ouvindo as lamúrias de Ted ficam indignados. Eu já comecei a gargalhar nessa hora, e logo em seguida, quando Ted vai relembrando o que seria uma cena triste do filme, os 3 marmanjos ficam com lagrimas nos olhos, e sempre barney diz:

“Podemos falar sobre outra coisa?”

Eu estou rindo aqui lembrando da cena. Fantástica, genial. Foi como se eu me abrisse com Eric e Cavalcas e falasse para eles que a minha amada criticou o fascínio que as pessoas têm por Battlestar Galactica. Com certeza, minha namorada ia ficar com o ouvido sangrando de tanto coçar. E se relembrássemos das cenas tristes da série. Como o sumiço de Starbuck entre a primeira e segunda temporada, o desespero de Lee, o beijo de reencontro entre os dois. Não tem como não se emocionar. Robin definitivamente pegou pesado.

Porém isso serviu para Ted perceber que tem uma boa profissão, e que mesmo que sua namorada pense que não, ele tem que dá valor ao que faz. No final, os dois percebem o inevitável, eles sempre terão diferenças, e isso não quer dizer que é ruim, isso quer dizer que temos que respeitar a diferença um do outro.

Tenho que destacar a montagem do episódio, muito bem feita, eu não entendia o que “Ted” fazia com aquela mulher e com aquele papo “sou Ted, arquiteto”. Mas quem o escreveu merecia receber elogios de Rob Thomas, porque quando descobrimos que é Barney se passando por Ted, percebemos que a resposta estava o tempo todo na nossa cara, mas não conseguimos perceber. E a carta de Barney. Eu um dia irei usar uma das artimanhas dele para conquistar. São tão absurdas que chegam a ser magníficas.

E a pergunta que não quer calar não é “quando Ted vai conhecer a mãe dos seus filhos” e sim “o que aconteceu entre Ted e Robin?” somente assistindo toda quarta no Fox Life, ou em um micro pertinho de você.

Nenhum comentário: