Cacau, finalmente assisti encontros e desencontros, agora entendo do porque você falar tão bem desse filme, poucas vezes senti uma sintonia tão forte quanto essa do casal do filme. E o melhor, era real.
Como é bom ter alguém que a conversa, as piadas e os olhares façam sentido. Poucas vezes na minha vida tive esse tipo de ligação com alguém, e eu lembro bem que foram essas vezes que eu pude perceber que há esperança na vida, há beleza. Por mais que não sejamos quem queríamos ser, ou que por um instante estejamos tristes, encontrar alguém que te entende com um olhar já é o suficiente para voltar a acreditar no futuro.
E eu cada vez mais não entendo o que acontece com as pessoas, algumas casadas com pessoas que não as amam, outras simplesmente vivendo em um trabalho que não trás nenhuma felicidade. Eu fico me perguntando, o que houve? Cadê aquela inocência? Aquela ingenuidade? E isso é tão belo. Porque as crianças tão belas se tornam adultos tão feios? Minha terapeuta disse que não é o mundo que tem que se adaptar a mim e sim eu que tenho que me adaptar ao mundo, mas nesse caso, eu prefiro essa vida um tanto quanto solitária, do que simplesmente colocar uma mascara, enterrar os sonhos e aceitar coisas que deveriam ser punidas tipo traição e falsidade. E por mais que hoje não esteja 100% bem pra mim, eu realmente acredito que um dia no meu Japão, eu irei conhecer alguém tão sozinha quanto eu(se é que eu já não conheço), e entenderei que todo esse tempo “perdido” valeu a pena.
domingo, 22 de julho de 2007
Encontros e Desencontros
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Um comentário:
Eu quero ver esse filme faz séculos, mas sempre por um motivo ou outro acabo não vendo. Vou ver se alugo amanhã.
Eu também não enetendo pessoas que se conformam quando não estão felizes com algum aspecto da sua vida que pode ser mudado.
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