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Passem lá e dêem uma conferida, vocês não vão se arrepender.
Já tem algum tempo que eu venho notando e pedindo atores que não estão mais fazendo sucesso no cinema migrem para o mundo dos seriados.
Exemplos maiores de quem se deram bem com essa nova fase foi Kiefer Sutherland e Charlie Sheen. Os dois tiveram um início promissor no mundo do cinema, mas por problemas que desconheço, a carreira deles decaíram e foi o mundo dos seriados que os salvaram do ostracismo.
Em mente, tenho mais algumas pessoas que poderiam ir para o mundo dos seriados e com isso dar a volta por cima, são eles:
Val Kilmer – Lembro que o último filme que vi de Val Kilmer quando ele ainda era celebridade nos cinemas foi planeta vermelho, e digo que esse filme com certeza tem uma parcela de culpa na queda de Kilmer. Desde que comecei a ver 24 horas, sempre fiquei esperando que entrasse um personagem que fizesse testa a Jack Bauer e sempre achei que Kilmer era a pessoa certa. Talento, ele já provou que tem, e com certeza uma série com ele trará os fãs dele que não entendem o porquê dele ter caído ladeira a baixo. É Necessário destacar que Kilmer nesses últimos anos fez Kiss Kiss Bang Bang e Déjà Vu. Todos os dois filmes são muitos elogiados pela crítica especializada. Resta saber agora se Kilmer irá continuar tentando um retorno triunfal no cinema ou se vai perceber que o mundo dos seriados é um ótimo meio para ele se reerguer.
Emílio Esteves – O eterno Billy, The Kid, apesar de ter sido super elogiado pelo seu trabalho como diretor em Bob, se eu fosse ele, seguiria os passos do pai e do irmão (Charlie Sheen, Martin Sheen). Ele tem veia dramática, mas também se da bem com a comédia. Bom, ainda fico na expectativa dele aparecer em uma fall season ou mid season. E costuma dar certo quando as séries vêm com um ex-astro do cinema, só lembrando que Damages, Saving Grace, 30 Rock não estão aí a toa.
Demi Moore – Ok! Nem sou muito fã dela, e muito menos de Ghost, mas tem nome e está precisando tirar o rotulo de ex-esposa de Bruce Willis e atual de Aston Kutcher. Eu não sei se ela tem nome para sozinha atrair público para uma série, mas com certeza haveria um burburinho se ela investisse no mundo dos seriados, resta saber se Willis deixaria(ou vocês acham que é Kutcher que manda no pedaço?).
Lou Diamond Philipps – Teve boa participação em 24 horas e Numb3rs, está na hora dele investir mais seriamente em um seriado, ser ator regular. Bom ator, fez alguns filmes de destaque, com certeza ele não pode atrair público para garantir uma temporada, mas pelas escolhas dele, não imagino que ele assine com uma série que não prometa. Lembrando novamente, as participações dele em seriados incluem 24 horas e Numb3rs, nem preciso falar o que acho dessas duas séries.
Patrick Swazie – Assim como Val Kilmer, foi um grande nome nos cinemas por um tempo, mas caiu no ostracismo, ótimo ator, e com certeza atrairá publico, tanto feminino quanto masculino. É dele um dos filmes mais cools de todos os tempos, caçadores de emoções, e também é dele um dos filmes mais gut gut para as mulheres de todos os tempos, Ritmo quente. Então, sinceramente, não sei o plano dele para a sua carreira, mas se ele ainda está atuando e se ainda pensa em dar a volta por cima, o mundo dos seriados é uma ótima alternativa.
Carrie Anne Moss – vocês querem saber por que a atriz da trilogia Matrix e do excelente amnésia caiu no esquecimento? Ela, junto com Val Kilmer, fizeram o péssimo planeta vermelho. E é serio, se quiserem eu faço uma tese sobre isso, esse filme tem culpa pela carreira dos dois atores terem decaído. Então, uma série drama ou policial com ela séria ótimo né? Nada contra as atrizes que já fazem série policias na atualidade, mas Anne Moss é muito mais atriz.
Olha, se alguém conhecer algum dono de canal, produtora, ou alguma coisa importante lá fora relacionada ao mundo dos seriados, por favor, mandem essa lista de atores para eles, com certeza o mundo dos seriados só teria a agradecer, eu continuo aqui torcendo para que esse dia chegue logo.
Talvez porque eu seja um pouco como Hank Moody, ou porque eu ainda quero acreditar em finais felizes como Beca, mas a vida está tão errada que às vezes é difícil manter a fé.
E uma coisa que eu sei da vida é que estamos tão errados na maior parte do tempo, passamos sempre achando que o presente é o único momento que existe e esquecemos que o futuro aparece um segundo depois. E as coisas mudam, tudo muda. O mundo da voltas.
Analisando nessa ótica, é fácil entender a decisão do casal Rumkle em querer apimentar o casamento, uma vida sexual é difícil de ser mantida após a rotina. Ele precisa aliviar a culpa de alguma forma por está traindo sua esposa, primeiro tentou transformá-la em sua amante e agora está dormindo com ela e a amante para não sentir mais culpa.
Uma das coisas que não me fez abandonar Californication enquanto a série não decidia seu rumo foram os personagens que nos são apresentados em todos os episódios. Eles são reais de uma forma que chega assustar. Eu leio Paulo Antunes escrever que Friday Night Lights é a série jovem mais realista já produzida. Californication segue os mesmos passos mostrando o mundo dos adultos.
E ser adulto é assim mesmo, ás vezes ficamos com nojo e em outras vezes somos surpreendidos, e isso nos faz manter a fé na humanidade.
Por falar em fé, estou com Beca, cada dia mais tenho perdido a fé nas pessoas e isso me assusta, assim como me assusto com a minha hipocrisia da perfeição. Eu realmente espero demais das pessoas e não consigo perdoá-las quando elas me dão menos, mas ao mesmo tempo, erro tanto e não costumo admitir meus erros e quando faço, costumo achar que é menos grave do que o erro do próximo.
E deixo aqui uma frase para vocês pensarem, ela é triste, mas verdadeira, e pior, dita por uma garota de 13 anos.
“Sabe, é bem legal falar de finais felizes, mas se uma pessoa não consegue isso, se só se fode, no fim, eu acho que tem que dizer foda-se. Ou palavras com esse efeito.”
O que me assusta, é que em algum sentido, ela tem razão.
Cotação: foda foda foda (excelente)
Ok. Tenho que confessar uma coisa: Eu sou burro, um estúpido. Eu engano vocês diariamente com as baboseiras que escrevo aqui no blog. Finjo que sou escritor para saciar meu desejo de me tornar um. E percebi que sou tudo isso assistindo Pushing Daisies.
A verdade é simples e crua, eu não consigo qualificar o episódio piloto. Faltam-me palavras, tem dois dias que eu já assisti o episódio e até agora não veio a definição certa para o que eu achei. Eu realmente queria dizer alguma coisa, mas como disse, eu sou burro, um estúpido.
Vou imaginar que estou tendo um momento Vidoni ou Fernandes de ser. Então eu diria que essa série é um espetáculo, é uma fabula que nos faz fantasiar, tudo na série é mágico, maravilhoso. É tão surreal, mas mesmo assim, não conseguimos deixar de nos importar. É leve, é gostoso, é tocante, é simples e genial.
Isso tudo eu senti assistindo Pushing Daisies, mas mesmo assim eu pensei: “não vou continuar acompanhando essa série”. Como disse, sou burro, sou estúpido. Critico tanto inúmeras séries por terem clichês demais e me assusto com uma que tenta ser inovadora demais, sou burro, sou estúpido, sou contraditório.
Na verdade, quando assistia Pushing Daisies ficava me perguntando, porque não fizeram um filme? Eu nunca assisti Labirinto de Fauno, a fantástica fabrica de chocolate e outros do gênero, mas eu senti, talvez por instinto, eu senti que se Pushing Daisies fosse um filme, seria no mínimo sensacional.
E eu não ficaria com esse remorso de está abandonando a série, provavelmente eu teria assistido ao filme Pushing Daisies e já o teria colocado entre um dos meus filmes prediletos.
Então porque vou abandonar a série sentindo isso tudo? Eu não sei se vou abandonar, eu sou burro, estúpido, contraditório. Eu sei que tenho pouco tempo para muitas séries, e Pushing Daisies pode ser inteligente demais pra mim. Ahh, se eu tivesse mais momentos Vidoni ou Fernandes de ser.
Ahhh, imagino que quase todo ser humano que se preza, quer dizer, quase todo ser humano que assiste seriado já deve ter dito essa frase antes. Então porque eu um reles mortal seria diferente?
Dizem que todo seriado que se preza tem o herói, o vilão, a mocinha, a bandida e o conflito.
Bom meus amigos, pra quem tem o prazer, ou a infelicidade (depende do ponto de vista de cada um) de me conhecer sabe que como um fato raro eu sou o herói e o vilão da minha história. Sim, eu sou meu amigo e meu inimigo. Sou capaz de efeitos extraordinários, mas também consigo me ferir da mesma forma mil vezes, e mesmo sabendo que a ferida dói, às vezes insisto em me ferir novamente.
Pra um seriado ser sucesso, é necessário a mocinha ser no mínimo incrível. Vejam se eu não tenho razão, Amy Abbot, Josephine Potter, Summer, Peyton Sawyer, Kelly Taylor e por aí vai. Pra evitar super exposição das pessoas ao meu redor, chamarei a mocinha de Drica. Ela consegue ser simplesmente incrível com apenas um sorriso, ela é inteligente, porém, assim como eu, ela costuma ser sua inimiga também (primeira coisa em comum), ela é sonhadora, acredita nas pessoas, mas na medida em que ela vai acreditando é a medida que ela vai se machucando(segunda coisa em comum). É uma artista, sua alma é livre (em comum também). Pois bem, ela é assim e por mais que tenhamos N coisas em comum, ela tenta a todo custo fugir de mim, palavras dela: “ o que eu tive com você foi um erro, eu tenho medo de nós dois”. Já imaginou você ouvir isso daquela pessoa que você pensa que é sua alma gêmea, acreditem, ela ainda assim é a vitima da história.
Mas nessa minha louca vida ainda existe espaço para mais mocinhas. Existe Any, por um tempo pensei que ela era a mulher de minha vida, a química que nós temos é sensacional, mas no dia em que eu iria tentar ficar com ela foi o dia em que um dos meus melhores amigos ficou com ela, pra piorar, os dois namoraram por quase 02 anos. Vivíamos de uma maneira louca, um triangulo amoroso doentio. No final, eu fui o motivo dela terminar com meu amigo, não que eu tenha traído ele, mas pra defendê-la, precisei tomar um lado e fiquei do lado dela. Ahh, vocês pensam que com isso, ela quis ficar comigo? Palavras dela: “teve um dia que estava doida pra transar, liguei para um amigo e chamei, ele topou e pra mim foi ótimo”. Como vocês podem ver, o amigo não foi eu.
Tem também Débora, por um tempo gostei dela, sabe quando agente gosta de alguém e apaga todos os erros que essa pessoa comete? Realmente acreditava no melhor dela e me ceguei de tal forma que não percebi que a maneira que ela errava com os outros era da mesma forma comigo. Fiquei aos pedaços, é fato raro eu gostar de alguém, e quando gosto, apesar de não tentar muito conquistar essa pessoa, sou leal 100% e quando traem meu sentimento, é difícil que eu perdoe, e eu a perdoei, mas 3 dias depois ela novamente traiu minha confiança. Apesar de eu não pensar mais em ter alguma coisa com ela, eu realmente não sei se devo deixá-la se aproximar ou se devo deixá-la ir.
A quarta mocinha da minha história se chama Ludmilla, sim, esse é o nome verdadeiro dela, ela é responsável por tudo de bom que tenho hoje em minha vida, até o fato de eu está escrevendo aqui. Bom, pra ser sincero com vocês, ela me salvou de mim mesmo, da minha quase derrota, estava a alguns passos de pular no precipício, mas como um anjo, ela apareceu em minha vida, perguntando pelo seriado quinteto, e daí por diante me apaixonei por ela. Alias, é mais do que paixão, eu a tenho como um motivo de eu acordar todos os dias e viver, procurar os meus sonhos, ser o homem que talvez apenas ela acredite que eu possa ser. Há um pequeno detalhe, nunca nos vimos, moramos em estados diferentes e nem temos condições de fazer uma pequena aventura, na verdade eu e ela é uma grande interrogação, no mundo virtual, somos bonie&Clyde, Pacey&Joey, mas sabemos que na vida real, as coisas podem ser bem diferente, e realmente temos medo de descobrir como será no dia que nos encontrarmos.
Bom, como no filme alta fidelidade fala das 5 garotas que marcaram a vida do personagem principal, falta então falar da quinta mocinha da história. Pra falar a verdade, ela ainda não apareceu, ou então eu ainda não a notei. Eu realmente acredito em amor, alma gêmea e coisas do tipo e acredito que por algum lugar desse planeta tenha alguém escrevendo um texto parecido e se perguntando onde eu estou, assim como eu estou esperando ela chegar.
A única coisa que me resta é manter a fé, continuar sendo eu mesmo, apesar de na maioria das vezes está levando tapa da vida. Com o tempo eu fui percebendo que por mais difícil que uma situação possa ser, existe um aprendizado por trás disso. E tudo que eu sou hoje é resultado de tudo que eu já vivi. Se vocês acham que a história de minha vida termina aqui, vocês não podiam está mais enganados. Isto é apenas o começo.
Tive sentimentos conflitantes quando assisti Gossip Girl, parte de mim gostou desse universo criado por Josh Schwartz e Stephanie Savage, porém a outra parte achou o episódio corrido demais. Explicando melhor, o desenvolvimento dos personagens foi muito rápido, coisas que a própria Gossip Girl disse ser impossível de acontecer, acabou acontecendo e da forma mais simplória que existe, através dos clichês.
Para mostrar tamanho conflito que venho tendo, coloco dois Link’s abaixo que mostram exatamente o que cada lado meu pensou a respeito do piloto dessa série. Confiram, vale a pena.
http://caldeiraodeseries.blogspot.com/search/label/gossip%20girl
http://arcticmonkeysbr.com/popcandy/2007/09/22/comentarios-gossip-girl-s01e01-%e2%80%94-pilot/
Meu mestre Cavalcas exigiu que para meu discipulado avançasse um nível, eu precisaria então assistir a comédia inteligente chamada The Office. Ele nem exigiu que fosse a original, a versão americana bastava para mais uma etapa do meu aprendizado. Eu fiquei com receio, não gosto desse rótulo de comédia inteligente justamente porque não consigo achar graça nesse tipo de gênero. A questão é que assisti quatro episódios da primeira temporada de The Office e estou roendo as unhas para assistir o restante. Será que estou me aperfeiçoando no mundo das séries?
A resposta para a pergunta acima se chama 30 Rock, meu mestre ainda não se manifestou sobre ela, mas a grande maioria desse mundo de blog’s de seriados que conheço rasgam elogios para a série. E adivinhem, é uma comédia inteligente. Bom, eu não sei se já estou uma etapa a frente do meu aprendizado, mas se 30 Rock for matéria para estudo, provavelmente eu repetirei os treinamentos. Simples assim, não consigo ver graça em 30 Rock, apesar de que reconheço o trabalho de Alec Baldwin, Tina Fey e Jack McBrayer, principalmente Baldwin. Particularmente, gosto dele e torci para que o prêmio ficasse entre ele ou Carrel(meu novo ídolo da comédia). Mas a série em si é chata, as piadas devem ser tão inteligente que meu cérebro não consegue acompanhar.
Porém, partindo do pressuposto que é de fundamental importância ressaltar, essa série era a favorita entre 11 de cada 10 críticos americanos, e sendo assim, fico contente pelo prêmio dela. Ahh se o Emmy fosse justo assim com Battlestar Galactica.
Bom, pelo menos pude descobrir que a cada 10 mancadas dos organizadores e votantes do Emmy, existe um acerto, e esse acerto se chama 30 Rock.
Aproveitando, quem tiver o e-mail de Mica, recomenda esse blog que citei acima pra ela. Acho que encontrei o seu paraíso. O link para a matéria da Time estará depois da lista. e já ia esquecendo, quem souber um pouco de inglês poderá ainda clicar em cada série e ver a opinião da Time sobre a série e o motivo dela está na lista. Se divirtam.
sem mais delongas, olha a lista aí:
A - F
G – M
N - S
T – Z